Desde que surgiu nas telas em 1996, Ghostface se tornou um dos personagens mais temidos do cinema de terror. Com sua máscara branca e voz ameaçadora, ele assombrou gerações de espectadores com sua crueldade e inteligência. Mas, afinal, o que é que assusta o próprio Ghostface? Qual é o filme de terror que o deixa apavorado?

Depois de muitos anos guardando esse segredo, Ghostface finalmente revelou em uma entrevista qual é seu filme de terror favorito. E a resposta pode surpreender muita gente: o clássico de 1960, Psicose, de Alfred Hitchcock.

Segundo Ghostface, o que o atrai em Psicose é o suspense que permeia toda a trama, construído com maestria por Hitchcock. Não é apenas o fato de ter um assassino em série como no meu caso, brinca Ghostface. Mas o clima de tensão que se mantém do início ao fim me deixa arrepiado.

Além disso, Ghostface destaca o trabalho do ator Anthony Perkins, que interpreta o perturbado Norman Bates. A atuação de Perkins é incrível, afirma. Ele consegue transmitir um terror psicológico que é muito mais assustador do que qualquer efeito especial.

Mas, é claro, isso não significa que Ghostface não aprecie outros filmes de terror. Ele cita também O Exorcista (1973), A Hora do Pesadelo (1984) e Halloween – A Noite do Terror (1978) como alguns de seus favoritos. Eu sou um vilão de cinema, mas também sou fã, confessa.

No entanto, Ghostface destaca que o verdadeiro horror não está nos filmes em si, mas na mente humana. O que realmente me assusta são as pessoas, diz ele. O que as leva a cometer atos tão cruéis? O que as torna tão capazes de fazer mal aos outros? Essa é a verdadeira face do terror.

E talvez seja por isso que Ghostface continua a ser um personagem tão fascinante, mesmo depois de tantos anos. Ele representa nossa própria capacidade de fazer o mal, de sermos cruéis e destrutivos. Mas, ao mesmo tempo, é uma obra de ficção que nos permite experimentar o medo e o terror de maneira segura.

É por isso que, sempre que Ghostface aparece na tela, estamos todos prontos para gritar e tremer de medo. Porque sabemos que, no final das contas, ele é apenas um personagem de cinema. E esperamos que a realidade nunca seja tão assustadora quanto a ficção.